VÍDEO: TRUMP TIRA “SONECA” DURANTE REUNIÃO COM REPRESENTANTES DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

 


O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a movimentar o cenário político e econômico do país ao anunciar novos acordos com grandes empresas farmacêuticas, em especial a AstraZeneca e a Pfizer. A iniciativa faz parte de uma estratégia voltada à redução dos preços de medicamentos e ao fortalecimento da indústria nacional, um dos principais compromissos de Trump desde seu retorno à vida pública.


Durante uma coletiva realizada em 10 de outubro de 2025, na Casa Branca, Trump revelou um acordo firmado com a AstraZeneca que prevê investimentos significativos no território americano e a oferta de remédios a preços mais acessíveis. O presidente da empresa, Pascal Soriot, participou do evento e confirmou o compromisso de alinhar os valores dos medicamentos nos Estados Unidos aos praticados em países da Europa e da Ásia. Trump classificou a medida como parte de sua política de “nação mais favorecida”, segundo a qual os cidadãos americanos não deveriam pagar mais caro por produtos farmacêuticos do que os consumidores estrangeiros.


Pouco antes do anúncio com a AstraZeneca, Trump também havia divulgado um pacto semelhante com a Pfizer. Nesse acordo, a empresa se comprometeu a reduzir os custos de alguns medicamentos fornecidos aos programas públicos de saúde, como o Medicaid, além de aderir à plataforma “TrumpRx”, criada para promover a venda direta de remédios ao consumidor, sem intermediários. O projeto faz parte de um conjunto de medidas que busca reformular a forma como o sistema de saúde americano lida com a indústria farmacêutica, combatendo o que Trump chama de “monopólio corporativo dos remédios”.


Apesar do impacto político e midiático, especialistas do setor avaliam que os resultados práticos ainda são incertos. Economistas apontam que os principais benefícios dessas políticas atingem programas públicos, enquanto milhões de americanos com planos privados de saúde podem não sentir redução imediata nos custos. Outro ponto destacado é que os acordos não interferem diretamente nos intermediários do sistema, conhecidos como PBMs, que têm grande influência sobre os preços finais dos medicamentos.


Além das negociações com as farmacêuticas, Trump intensificou sua pressão sobre empresas estrangeiras, ameaçando impor tarifas de até 100% sobre produtos importados caso não reduzam os preços ou transfiram parte da produção para os Estados Unidos. A tática surtiu efeito: algumas companhias já anunciaram planos de investimento em território americano, buscando evitar possíveis sanções.


A nova postura de Trump indica uma tentativa de consolidar apoio político em meio à disputa pela presidência em 2025. O controle dos preços dos medicamentos tem se mostrado uma pauta popular entre os eleitores, especialmente entre a classe média e os idosos, que enfrentam custos elevados para manter tratamentos contínuos. Entretanto, críticos afirmam que os anúncios ainda carecem de execução prática e que o impacto real no bolso dos consumidores será visível apenas a longo prazo.


Em suma, o episódio reforça a estratégia de Trump de usar o setor farmacêutico como vitrine política e econômica. Seus acordos e ameaças comerciais mostram um esforço para reposicionar os Estados Unidos como protagonista na produção de medicamentos, mas também levantam dúvidas sobre a viabilidade e os efeitos concretos das medidas sobre o sistema de saúde e a população americana.

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