VÍDEO: SERVIDORA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA AGRIDE ENTREGADOR DE APLICATIVO


O caso envolvendo uma servidora do Tribunal de Justiça de Goiás e um entregador de aplicativo gerou forte indignação após um vídeo mostrar a funcionária agredindo o trabalhador na porta do prédio do tribunal. As imagens mostram claramente a mulher desferindo tapas e empurrões contra o entregador, que tenta se manter calmo enquanto questiona por que está sendo tratado daquela forma.


Segundo relatos, a confusão começou por causa de um detalhe simples relacionado à entrega. O entregador havia comunicado pelo aplicativo que estava na portaria aguardando a retirada do pedido, já que não tinha recebido instruções claras sobre onde exatamente deveria deixar o produto. A servidora desceu para buscar o item e, aparentemente irritada com a situação, iniciou uma discussão acalorada com ele.


O vídeo registra o momento em que a discussão sai do controle. A servidora avança contra o trabalhador, dá tapas no rosto dele e o empurra repetidamente. O entregador, visivelmente desconfortável, tenta se afastar e evita qualquer tipo de reação física. Em determinado momento, ele afirma que não irá encostar nela justamente por ser homem, deixando claro que não tentaria revidar.


A servidora continua exaltada, dizendo que ele deveria “prestar atenção” e insinuando que o entregador a havia desrespeitado. No entanto, pelas imagens, não há qualquer agressão ou ofensa por parte do trabalhador antes do ataque. Ele permanece tentando explicar a situação, mas a servidora não permite que ele conclua e segue com a postura agressiva.


Após a repercussão, o entregador registrou um boletim de ocorrência. Ele relatou que, além da agressão física, sentiu-se humilhado e constrangido por ter sido atacado em público enquanto apenas cumpria sua função. A situação, para ele, representa um desrespeito não só pessoal, mas também ao trabalho dos profissionais de entrega, que convivem diariamente com pressões e riscos.


O Tribunal de Justiça, ao tomar conhecimento do vídeo, decidiu abrir uma investigação interna para apurar a conduta da servidora. A direção da instituição afirmou que já identificou a funcionária e que o caso será analisado com rigor. A administração reforçou que comportamento agressivo e desrespeitoso não condiz com o papel de um servidor público, especialmente alguém que trabalha em uma instituição responsável por zelar pela justiça.


Nas redes sociais, o vídeo ganhou ampla circulação e gerou diversos comentários. Muitos internautas demonstraram revolta com a atitude da servidora e prestaram apoio ao entregador. Outros aproveitaram o caso para destacar como trabalhadores de aplicativos frequentemente enfrentam situações de desrespeito, impaciência e até violência, mesmo realizando um serviço essencial para milhares de pessoas.


O episódio reacende discussões sobre abuso de autoridade, tratamento desigual entre classes sociais e as dificuldades enfrentadas por profissionais que trabalham nas ruas. Enquanto isso, o processo administrativo segue em andamento, e o entregador aguarda as consequências legais para a agressora.


O caso mostra como um simples desacordo pode virar uma situação de violência quando o diálogo é substituído pela intolerância. E reforça a importância de responsabilizar quem utiliza o ambiente de trabalho público para agir de forma abusiva.

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