VÍDEO: RÚSSIA USA MAIS DE 500 DRONES E MÍSSEIS EM ATAQUE À UCRÂNIA


A Rússia desencadeou um ataque aéreo de grande escala contra várias regiões da Ucrânia, empregando mais de quinhentos drones e um conjunto adicional de mísseis. Foi uma das ofensivas mais intensas registradas desde o início da guerra, revelando que Moscou continua ampliando sua capacidade de pressão militar. As forças ucranianas confirmaram que o número de aeronaves não tripuladas usadas pelos russos superou a marca de 500, enquanto mais de vinte mísseis também foram disparados durante a mesma investida.


Grande parte dos drones envolvidos era do modelo Shahed, de origem iraniana, equipamento que a Rússia vem utilizando com frequência devido ao baixo custo e à capacidade de sobrecarregar sistemas de defesa. Mesmo com o funcionamento contínuo das baterias antiaéreas ucranianas, nem todos os alvos foram interceptados. O volume do ataque foi tão alto que alguns drones conseguiram atravessar as barreiras e atingir áreas urbanas, provocando estragos em casas, prédios e estruturas básicas.


Um dos efeitos mais imediatos foi a interrupção de energia em várias localidades. Milhares de pessoas ficaram sem eletricidade após impactos próximos a redes de distribuição. Equipes de emergência passaram a madrugada trabalhando para restabelecer os serviços, mas algumas regiões continuaram enfrentando instabilidade. Além disso, autoridades locais confirmaram que houve feridos e danos materiais significativos, especialmente em zonas residenciais expostas à explosão de fragmentos.


O governo ucraniano interpretou o ataque como um recado claro de Moscou. Para Kiev, a Rússia busca não apenas atingir objetivos militares, mas também gerar desgaste psicológico, destruir infraestrutura crítica e testar a resistência do sistema antiaéreo do país. O presidente Volodimir Zelensky afirmou que esses episódios mostram a necessidade urgente de reforço internacional, principalmente com equipamentos capazes de lidar com múltiplos alvos simultâneos. Segundo ele, a Ucrânia precisa de sistemas com maior alcance e capacidade de resposta para impedir que ofensivas desse tipo continuem causando prejuízos.


Apesar de os militares ucranianos terem conseguido derrubar boa parte dos drones, o ataque expôs a dificuldade de lidar com ações coordenadas e massivas. Esse tipo de estratégia russa, baseada em saturação, obriga as forças defensoras a gastar mais munição, mobilizar mais unidades e cobrir um campo mais amplo, aumentando a possibilidade de falhas. Especialistas afirmam que Moscou pode estar usando esses ataques para avaliar fraquezas e ajustar planos futuros.


O episódio também reacendeu debates sobre o abastecimento energético ucraniano. Muitas áreas do país já viviam sob risco por conta de bombardeios anteriores, e novos impactos podem comprometer centros industriais, hospitais e sistemas de transporte. Para a população, cada ataque desse tamanho se traduz em noites de incerteza e risco constante.


No geral, o lançamento de mais de 500 drones e dezenas de mísseis mostra que a Rússia mantém sua ofensiva agressiva e demonstra que ainda possui grande estoque e capacidade operacional. Para a Ucrânia, a resposta passa por manter a defesa ativa, reparar danos rapidamente e buscar apoio externo para evitar que novas ondas de ataques tenham efeitos ainda mais severos.

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