VÍDEO: PRESO TENTA ESCAPAR, MAS É IMOBILIZADO POR POLICIAL EM UPA


 Um preso de 29 anos, detido por descumprimento de medida protetiva, foi conduzido para atendimento médico numa unidade de pronto atendimento em Quixadá, no sertão central do Ceará. Durante o atendimento, ele fingiu passar mal, o que motivou a condução à unidade. Ainda algemado, aproveitou-se de um momento de distração para tentar fugir pelas dependências da UPA.


Só que estava presente no local uma policial civil da Delegacia de Defesa da Mulher de Quixadá, que agiu sozinha. Ao perceber a movimentação, ela interveio rapidamente. A ocorrência se transformou em luta corporal: o preso tentou escapar, ela caiu durante a contenção, mas mesmo assim conseguiu dominá-lo e imobilizá-lo no chão, impedindo a fuga.


O episódio, que ocorreu por volta das 12h30 de uma quarta-feira, surpreendeu pela forma como o detido rompeu a algema, tentou se desvencilhar e usar o ambiente da unidade de saúde como rota de fuga. A policial se manteve firme, aplicou manobra de contenção e garantiu que ele permanecesse sob custódia.


Após ele ser contido, foram tomadas as medidas de segurança: ele foi transferido para escolta policial reforçada e a unidade de saúde reforçou os procedimentos para atendimento de detidos sob guarda, evitando novos incidentes. O governador do estado destacou publicamente a ação da agente, ressaltando brio e profissionalismo no momento da crise.


O caso dá luz a vários pontos de análise. Primeiro, mostra a vulnerabilidade de unidades de saúde quando detidos são levados para atendimento. O ambiente não é preparado para fugas e escapa facilmente da rotina, o que exige maior articulação entre segurança e saúde. Em segundo lugar, mostra o quanto o preparo físico, a determinação e a decisão individual de um agente de segurança podem fazer a diferença em momentos críticos. A policial, sozinha, conseguiu resolver uma situação que poderia gerar fuga, tumulto ou até risco para funcionários e demais pacientes.


Além disso, o episódio levanta questionamentos sobre o uso de algemas, escoltas e o grau de vigilância necessário durante atendimentos fora do ambiente prisional. O preso conseguiu forçar sua retirada da algema e começar a fuga mesmo nessas condições; isso demonstra que o simples fato de estar algemado não elimina risco de fuga. Também provoca reflexão sobre os protocolos de condução de detidos em unidades de saúde e a necessidade de apoio policial ou escolta reforçada nesses casos.


Para a unidade de saúde envolvida e para as forças de segurança, o incidente serviu como alerta: é preciso revisar os fluxos, estabelecer zonas de contenção, manter equipagem de segurança e treinar agentes do hospital, bem como definir quem assume a guarda do detido enquanto ele estiver em atendimento. O equilíbrio entre direito de atendimento médico e segurança da custódia é delicado.


Em resumo, o episódio em Quixadá evidencia uma combinação de falhas potenciais — transporte de preso para UPA, algemas que se soltam, um ambiente impróprio para custódia — e uma ação decisiva de um agente que impediu a fuga. A população local pode ter ficado aliviada por não haver consequências mais graves, mas o caso expõe fragilidades que merecem atenção para evitar que uma situação similar se repita em outro local, com consequências piores.

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