Uma ponte recém-construída na província de Sichuan, no sudoeste da China, desabou poucos meses após ser inaugurada. O colapso ocorreu depois de um deslizamento de terra que atingiu parte da estrutura, localizada em uma região montanhosa próxima à cidade de Maerkang. A ponte, que fazia parte de uma importante rodovia nacional, havia sido projetada para melhorar o transporte entre áreas remotas e o planalto tibetano. Apesar da gravidade do incidente, não houve registro de feridos, pois o local já havia sido interditado preventivamente devido ao risco identificado um dia antes.
Autoridades locais explicaram que técnicos haviam detectado rachaduras nas encostas e movimentações incomuns no solo da região, o que levou ao fechamento temporário da via. Poucas horas depois, uma forte chuva agravou a instabilidade do terreno, provocando o deslizamento que destruiu uma das bases da ponte. O impacto da terra e das rochas derrubou parte da estrutura, fazendo com que o trecho central da ponte desabasse e caísse no vale abaixo.
Imagens divulgadas pela imprensa chinesa mostram a ponte completamente danificada, com pedaços de concreto e metal retorcido espalhados pelo local. A estrutura, inaugurada há menos de seis meses, era vista como símbolo de modernização e desenvolvimento na região. A queda repentina, porém, gerou forte repercussão nas redes sociais chinesas, com internautas questionando a qualidade da obra e a pressa em concluir projetos de infraestrutura.
O governo provincial anunciou a abertura de uma investigação para apurar as causas exatas do acidente. Engenheiros e especialistas em geologia estão analisando as condições do solo e o histórico de movimentações da área. A principal hipótese é que o deslizamento de terra tenha sido consequência de um enfraquecimento natural da encosta, agravado por fatores climáticos e pela falta de drenagem adequada no entorno da ponte.
Embora a causa imediata pareça natural, especialistas apontam que falhas de planejamento e de monitoramento podem ter contribuído para a tragédia. A região de Sichuan é conhecida por seu relevo acidentado e por sofrer constantemente com abalos sísmicos e chuvas intensas. Essas condições tornam essencial o acompanhamento contínuo de grandes obras, mesmo após a inauguração.
O incidente também reacendeu debates dentro da China sobre a velocidade com que grandes obras são entregues. O país tem investido pesadamente em infraestrutura para impulsionar a economia e integrar áreas isoladas, mas casos como esse mostram que o ritmo acelerado pode comprometer a segurança em locais de risco geológico.
Após o colapso, equipes do governo continuam no local para avaliar os danos e remover os destroços. A ponte permanece interditada e não há previsão de reconstrução. O Ministério dos Transportes chinês prometeu revisar os protocolos de segurança em projetos semelhantes e reforçar as inspeções em outras pontes da região.
Embora não tenha causado vítimas, o desabamento da ponte recém-inaugurada serve de alerta sobre os perigos de negligenciar o meio ambiente e a necessidade de garantir padrões mais rígidos de segurança e manutenção em obras públicas. O caso também evidencia o impacto que falhas estruturais podem ter na confiança da população em projetos de grande porte.
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