A Polícia do Rio de Janeiro desencadeou uma nova ação voltada para reduzir o poder do Comando Vermelho em áreas dominadas pela facção. A operação foi planejada para atingir pontos estratégicos usados pelos criminosos tanto para esconder armas quanto para manter rotas de distribuição de drogas. As equipes foram mobilizadas logo cedo e entraram em diversas comunidades onde o grupo costuma exercer forte influência. A intervenção reuniu unidades da Polícia Civil, da Polícia Militar e grupos táticos especializados, que avançaram de forma coordenada para evitar fugas e dispersar o menor número possível de criminosos.
Assim que as viaturas entraram nos acessos principais das comunidades, os policiais encontraram barricadas erguidas para dificultar a passagem, além de ruas bloqueadas com carros queimados e outros obstáculos. Apesar dessas tentativas de impedir o avanço, as equipes conseguiram seguir em frente e abrir caminho para buscas em becos, casas usadas como esconderijo e pontos de vigilância da facção. A resistência armada foi intensa em alguns trechos, com disparos vindos de locais elevados, o que obrigou os agentes a empregar técnicas de progressão mais lenta e cobertura reforçada.
Durante o dia, diversos suspeitos foram abordados, e alguns acabaram detidos ao tentarem escapar pelos morros. Armas de grosso calibre, munições, rádios comunicadores e porções de drogas foram encontrados em locais onde os criminosos costumavam montar suas bases provisórias. Veículos roubados, que serviam ao grupo para transporte de integrantes e produtos ilícitos, também foram recuperados. Jovens recrutados para fazer a função de “olheiro” foram apreendidos e encaminhados aos órgãos responsáveis.
Além da atuação direta nas comunidades, a operação teve foco no enfraquecimento do setor financeiro da facção, já que esse é um dos pilares que sustenta sua estrutura. As equipes investigaram empresas suspeitas de lavar dinheiro e analisaram movimentações bancárias consideradas incompatíveis com as atividades declaradas. A intenção é atingir o fluxo de recursos que abastece a compra de armamento, pagamento de integrantes e expansão de áreas dominadas.
Em outra frente, a polícia buscou desarticular serviços clandestinos usados pela organização para controlar a comunicação nas comunidades. Sistemas ilegais de internet e distribuição de equipamentos eletrônicos foram alvos de apreensão, já que funcionavam como ferramentas que garantiam vantagem aos criminosos e ajudavam a manter parte da população dependente desses serviços.
A operação também serviu para reforçar a presença do Estado em regiões onde moradores convivem diariamente com ameaças e ordens impostas por traficantes. Muitos habitantes relataram viver sob pressão constante, e a entrada das forças de segurança trouxe um momento de alívio temporário, ainda que cercado de tensão pelo risco de confrontos. As ações, segundo a polícia, devem continuar nos próximos dias para impedir que o Comando Vermelho retome posições ou reorganize sua atuação rapidamente.
O governo estadual considera que o avanço contra a facção precisa ser contínuo. A estratégia é não apenas ocupar território, mas romper rotinas de arrecadação, comunicação e recrutamento, dificultando que o grupo mantenha a mesma capacidade de reação. A operação, portanto, faz parte de um ciclo mais amplo que busca reduzir a influência do crime organizado em áreas urbanas e garantir maior segurança para a população.
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