VÍDEO: PERSEGUIÇÃO COM HELICÓPTERO TERMINA EM MORTE DE BANDIDO EM GOIÁS

 Uma perseguição policial em Goiás terminou com a morte de um criminoso após um intenso confronto. A ação envolveu um helicóptero do Grupo de Radiopatrulhamento Aéreo (Graer) apoiando equipes em solo para tentar capturar o suspeito, que estava fugindo por uma rodovia.

De acordo com a Polícia Militar de Goiás, a caçada começou quando agentes identificaram um carro, modelo GM Corsa, circulando em alta velocidade pela BR-153. Havia suspeitas de que o veículo estivesse transportando drogas de Goiânia para Anápolis. O helicóptero entrou em ação para dar cobertura aérea, acompanhando o carro de cima enquanto as equipes terrestres avançavam.

Durante a fuga, o motorista do Corsa perdeu o controle em um trecho de estrada de terra e colidiu com um barranco. Mesmo após o acidente, ele continuou tentando escapar: desceu do carro armado e partiu para cima dos policiais em solo, atirando contra eles. A tropa reagiu com disparos para se defender.

O confronto foi iminente. Segundo a polícia, o suspeito revidou os tiros, mas foi ferido gravemente durante a troca de tiros. Os agentes no solo aguardaram a chegada de reforços e, quando foi possível, o criminoso baleado recebeu os primeiros socorros. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos, morrendo antes de ser levado para um atendimento mais completo.

No veículo usado para a fuga, os policiais encontraram 32 porções de maconha, além de armas — um revólver e uma pistola — o que reforça a hipótese de que o suspeito estava envolvido com o tráfico de drogas. As autoridades informaram que ele tinha antecedentes criminais e estaria ligado a uma facção criminosa, o que pode explicar a reação violenta ao confronto.

Após o fim da operação, a PMGO declarou que o uso do helicóptero foi fundamental para localizar e cercar o veículo em fuga, especialmente em uma rodovia extensa. O apoio aéreo permitiu seguir o carro por trechos onde a visibilidade do solo seria limitada, oferecendo vantagem estratégica para as equipes. Além disso, a presença do helicóptero alerta para a gravidade da operação e para a necessidade de rápida intervenção.

A morte do suspeito reacende o debate sobre o emprego de força em operações policiais. Para a corporação, reagir a tiros e neutralizar criminosos armados é necessário para garantir a segurança dos agentes. Por outro lado, há sempre o questionamento ético sobre até onde vai o uso legítimo da força e se é possível capturar criminosos sem recorrer a medidas letais.

Esse episódio também destaca os desafios no combate ao tráfico de drogas em Goiás. A mobilidade dos criminosos, aliada ao uso de rotas por rodovias estaduais e federais, exige que as polícias invistam em tecnologia, como aeronaves, para monitoramento e ação ágil. Operações de grande risco como essa contam com a coordenação entre diferentes grupos da Segurança Pública para maximizar eficiência e minimizar riscos.

Em suma, a perseguição com helicóptero terminou tragicamente para o criminoso, evidenciando a complexidade e os perigos das operações policiais no estado. As forças de segurança reforçam que continuarão atuando com firmeza para enfrentar o crime organizado, enquanto a sociedade acompanha de perto os resultados — e os limites — dessas ações.

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