Na manhã desta quarta-feira, um grupo de manifestantes invadiu o prédio onde estão sendo realizados preparativos e reuniões ligadas à COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas que será sediada em Belém, no Pará. O protesto gerou tumulto e mobilizou forças policiais após os manifestantes ultrapassarem barreiras de segurança e entrarem no local gritando palavras de ordem contra o governo e a organização do evento.
Os manifestantes alegavam insatisfação com a condução das políticas ambientais e com os altos gastos relacionados à COP30. Muitos afirmavam que, enquanto se discute sustentabilidade e combate à pobreza, comunidades locais seguem abandonadas, sem acesso a saneamento básico, emprego ou segurança. Com cartazes e faixas, o grupo exigia mais transparência sobre os investimentos públicos destinados à conferência e denunciava o que chamaram de “contradições do governo”.
A invasão ocorreu por volta das 10h da manhã, quando os seguranças tentaram conter o avanço, mas foram superados pela multidão. No interior do prédio, manifestantes ocuparam corredores, salas de reuniões e a recepção principal. O clima ficou tenso, e funcionários precisaram deixar o local por questões de segurança. Alguns equipamentos e móveis foram danificados durante a ação.
A Polícia Militar foi acionada para controlar a situação. Após negociações, os manifestantes começaram a deixar o prédio pacificamente, mas parte do grupo resistiu e precisou ser retirada à força. Pelo menos cinco pessoas foram detidas por desobediência e dano ao patrimônio público. Viaturas e tropas de choque permaneceram no local até o final da tarde para evitar novos confrontos.
Autoridades locais repudiaram o ato, classificando-o como um atentado à segurança e à organização da COP30. O governo do Pará afirmou que a manifestação foi legítima no direito de expressão, mas que a invasão e o vandalismo não serão tolerados. O Ministério do Meio Ambiente também se pronunciou, ressaltando que o país segue comprometido em garantir que o evento ocorra de forma segura e representativa, buscando incluir todas as vozes, especialmente as de povos tradicionais e comunidades afetadas pelas mudanças climáticas.
Já os manifestantes, em declarações à imprensa, defenderam que sua ação teve caráter simbólico, com o objetivo de chamar atenção para a “hipocrisia” das discussões ambientais que, segundo eles, não refletem as necessidades reais da população brasileira. Eles criticaram a falta de políticas eficazes para conter o desmatamento e para proteger as populações que vivem na Amazônia, além de pedirem mais apoio a agricultores e pescadores prejudicados por impactos ambientais.
O episódio reacende o debate sobre a tensão entre desenvolvimento sustentável e desigualdade social, temas que estarão no centro das discussões da COP30. A invasão gerou repercussão nacional, dividindo opiniões: enquanto alguns defendem o protesto como forma de pressão legítima, outros apontam o ato como irresponsável e prejudicial à imagem do Brasil diante da comunidade internacional.
O prédio invadido será novamente vistoriado, e medidas de reforço na segurança foram anunciadas para evitar novas ocorrências. O episódio mostra que, às vésperas da COP30, o país ainda enfrenta desafios internos para equilibrar discurso e prática em relação às questões ambientais e sociais.
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