VÍDEO: LULA TRAVA 988 MIL NO BOLSA FAMÍLIA E BATE RECORDE NO GOVERNO


O governo Lula enfrenta um problema crescente na gestão do Bolsa Família: quase um milhão de famílias que deveriam entrar no programa continuam paradas na fila, mesmo já tendo passado pela triagem necessária. O número exato está perto de 988 mil, o mais alto dos últimos anos, criando um recorde negativo para a atual administração. A situação se agrava porque, ao mesmo tempo em que a fila avança, o total de beneficiários ativos caiu para 18,7 milhões, o menor volume desde 2022.


A diminuição no número de atendidos não acontece por falta de demanda. Pelo contrário: muitas famílias relatam que já entregaram comprovações, atualizações de dados e documentos, mas seguem sem aprovação final. Parte disso é explicada pelo governo como rotina de revisão do Cadastro Único, usada para evitar fraudes, cruzar dados e garantir que os beneficiários realmente se enquadrem nos critérios. Só que a escala da fila e a lentidão no processamento geram críticas tanto de especialistas quanto de parlamentares.


Do outro lado, cresce a suspeita de que o represamento das concessões está ligado às contas apertadas do governo. Até novembro de 2025, o Bolsa Família já consumiu mais de R$ 146 bilhões, ficando perto do limite anual autorizado, que é de R$ 158,6 bilhões. Para dezembro, sobra pouco espaço financeiro, e a folha do mês normalmente exige valores altos. Isso pressiona o Ministério do Desenvolvimento e obriga a equipe econômica a escolher entre liberar mais famílias ou segurar gastos para não estourar o orçamento.


O problema não é apenas contábil. Há impacto político direto. O Bolsa Família sempre teve peso eleitoral forte, especialmente entre famílias de baixa renda. A fila travada deixa o governo vulnerável a críticas da oposição e abre desgaste com a própria base, que esperava expansão e fortalecimento do programa. Em ano pré-eleitoral, qualquer sinal de recuo vira munição política.


Enquanto isso, quem depende do auxílio vive incerteza. Há relatos de gente que esperava receber ainda em 2025 e agora não sabe se o pagamento virá apenas no ano seguinte. Para famílias com renda mínima, esse atraso significa cortar alimentação, atrasar contas básicas ou depender de ajuda informal. Várias prefeituras também reclamam da falta de clareza sobre quando a fila será destravada, já que são os municípios que fazem o atendimento inicial no CadÚnico e lidam com a frustração dos moradores.


Para resolver a situação, o governo terá que agir por meio de crédito extra, remanejamento de verbas ou uma reestruturação interna que permita acelerar análises e liberar novos pagamentos. Outra saída seria postergar parte das despesas para o começo de 2026, algo que aliviaria o orçamento, mas deixaria as famílias esperando ainda mais.


A crise se tornou uma combinação de limite fiscal, pressão política e demanda social crescente. Se a fila continuar crescendo e o número de beneficiários seguir em queda, o governo terá dificuldade para sustentar seu discurso de prioridade social. A forma como o impasse será solucionado vai indicar se o Bolsa Família continuará sendo um pilar da política de assistência ou se entrará em nova fase de instabilidade e incerteza.



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