Uma mulher conseguiu entrar na Câmara Municipal de Novo Gama, em Goiás, e furtar o celular de uma funcionária de um gabinete em uma ação extremamente rápida. Toda a movimentação durou cerca de 15 segundos e foi registrada pelas câmeras internas do prédio. O caso chamou atenção porque a invasora circulou livremente pelos corredores sem levantar suspeitas, mesmo não tendo qualquer compromisso marcado com parlamentares ou servidores.
De acordo com as informações divulgadas após o incidente, a mulher apareceu no prédio afirmando que precisava conversar com um vereador, mas não soube explicar qual era o assunto nem indicou o nome de quem procurava. A justificativa vaga não impediu que ela tivesse acesso aos gabinetes. Assim que conseguiu entrar, começou a caminhar pelos setores como se estivesse procurando alguém, observando as salas até encontrar uma oportunidade.
No gabinete onde ocorreu o furto, uma assessora havia deixado o celular sobre a mesa antes de sair por alguns instantes. A invasora percebeu a sala vazia e entrou rapidamente. As imagens mostram que ela vai direto ao ponto: pega o aparelho sem hesitar, coloca na bolsa ou no bolso e sai da sala com a mesma naturalidade com que entrou. Em menos de meio minuto, o crime estava consumado, e ninguém percebeu a ação naquele momento.
A ausência imediata da funcionária facilitou a execução do furto, mas o registro em vídeo permitiu a identificação da suspeita logo depois. Assim que o desaparecimento do celular foi notado, os servidores buscaram as gravações e acionaram a polícia. Com base nas imagens, os agentes localizaram a mulher nas proximidades e efetuaram a prisão em flagrante. O aparelho foi recuperado e devolvido à assessora, que relatou alívio, embora tenha ficado abalada pela facilidade com que a invasão aconteceu.
O episódio abriu um debate dentro da Câmara sobre a fragilidade dos procedimentos de segurança. Parlamentares e servidores afirmaram que o fato de uma pessoa desconhecida conseguir circular livremente pelos gabinetes, sem identificação adequada e sem acompanhamento, demonstra uma falha séria no controle de acesso. O controle de entrada costuma ser básico em muitas câmaras municipais, mas, após esse caso, a necessidade de reforço ficou evidente.
A direção da casa já estuda alterações nos protocolos internos. Entre as possíveis medidas estão a obrigatoriedade de identificação de todos os visitantes, acompanhamento por funcionários até o destino indicado e reforço no monitoramento das áreas de circulação. A expectativa é que um conjunto de regras mais rígidas impeça que situações semelhantes se repitam.
O furto, embora tenha sido resolvido de forma rápida pela polícia, deixou claro que espaços públicos podem ser vulneráveis quando a segurança é tratada como algo secundário. Para os servidores, o incidente funciona como alerta. Além do prejuízo material momentâneo, houve a sensação de exposição dentro de um ambiente que deveria ser seguro e organizado. O caso também gerou desconforto político, pois uma invasão desse tipo dentro de uma casa legislativa coloca em questão a proteção de funcionários, autoridades e documentos.
Agora, com o fato esclarecido e a autora do furto detida, a Câmara de Novo Gama tenta recuperar a normalidade e ajustar suas práticas internas, reconhecendo que o descuido abriu espaço para uma ação criminosa rápida, mas com forte impacto.
VEJA TAMBÉM:
Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.
Aviso: garanta acesso ao nosso conteúdo clicando AQUI, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).
Comentários
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.