VÍDEO: JORNALISTAS SE SALVAM POR POUCO SE ATAQUE COM DRONES NA UCRÂNIA


Um grupo de jornalistas que cobria a guerra na Ucrânia passou por um dos momentos mais perigosos desde o início do conflito ao quase ser atingido por um ataque com drones. A equipe estava registrando movimentações militares quando percebeu que aeronaves não tripuladas se aproximavam rapidamente da área onde estavam. A situação saiu do controle em segundos, obrigando todos a correrem para se abrigar atrás de veículos e estruturas improvisadas enquanto explosões aconteciam perto do local.


O episódio reforça como a cobertura jornalística na guerra se tornou extremamente arriscada. Mesmo identificados como imprensa, usando coletes, capacetes e veículos marcados, repórteres continuam expostos ao mesmo nível de ameaça que soldados e civis. A presença constante de drones de ataque, capazes de voar baixo, perseguir alvos e lançar explosivos com precisão, tornou o trabalho de campo ainda mais imprevisível. Os profissionais relatam que, muitas vezes, só percebem a aproximação quando já é tarde demais para se deslocarem com calma.


O drone que quase atingiu o grupo teria sido direcionado contra veículos estacionados na área. As imagens mostram o momento em que os jornalistas se jogam no chão enquanto a explosão ocorre a poucos metros. A tensão foi tão grande que a equipe acreditou que não conseguiria escapar. Depois do ataque, eles abandonaram o local rapidamente, temendo que novos drones fossem enviados para completar a ofensiva.


Incidentes como esse têm se tornado mais comuns. Drones passaram a ser uma das armas mais utilizadas no conflito, tanto para vigilância quanto para ataques diretos. Como são pequenos, rápidos e difíceis de detectar, representam uma ameaça quase silenciosa. Para jornalistas, isso significa que qualquer região aberta pode virar alvo em questão de segundos. Muitos afirmam que a sensação atual é de vulnerabilidade constante.


Além do risco físico, há também a preocupação com o impacto sobre o trabalho da imprensa. Se repórteres deixam de acessar certos pontos por medo dos drones, a cobertura se torna limitada. Isso prejudica o registro dos fatos e reduz a visibilidade internacional do que ocorre na linha de frente. Várias equipes já mudaram seus protocolos, evitando áreas mais expostas e reduzindo o tempo de permanência em campo. Mesmo assim, os ataques continuam acontecendo.


A quase tragédia reacende o debate sobre segurança para profissionais em zonas de guerra. Organizações que defendem jornalistas pressionam por novas medidas e orientações específicas para lidar com drones. Treinamentos tradicionais, focados em artilharia e tiros, não dão conta do tipo de ameaça que surge do alto de forma rápida e inesperada. Especialistas defendem que equipes passem a trabalhar com sensores, alertas sonoros e estratégias de retirada imediata.


O caso também serve como alerta para quem acompanha o conflito de longe: a guerra mudou, e o uso intenso de tecnologia militar torna qualquer pessoa no terreno um alvo em potencial. A experiência desse grupo mostra que, mesmo tomando cuidados, a margem de segurança é mínima. Para os repórteres, fica o sentimento de ter sobrevivido por pouco e a consciência de que a próxima saída a campo pode ser ainda mais perigosa.

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