Durante um evento internacional em Salvador, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, filiado ao PT, provocou um momento de constrangimento ao interromper o presidente da França, Emmanuel Macron, enquanto este discursava. A situação ocorreu no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), durante a cerimônia de abertura do festival “Nosso Futuro: Brasil-França-África”, que tinha como objetivo fortalecer laços culturais e diplomáticos entre os países.
Enquanto Macron fazia seu pronunciamento em francês diante de uma plateia composta por autoridades brasileiras, francesas e africanas, Jerônimo subiu ao palco e interrompeu o discurso. O governador reclamou da falta de tradução simultânea, alegando que muitos convidados não estavam compreendendo as palavras do chefe de Estado francês. Ele afirmou que, sem o serviço de tradução, o público brasileiro ficaria excluído do diálogo.
A intervenção pegou todos de surpresa. Assessores e organizadores ficaram visivelmente constrangidos, e a equipe do evento precisou agir rapidamente para distribuir os aparelhos de tradução entre os presentes. Apesar da tentativa de corrigir a falha, o clima de desconforto permaneceu por alguns minutos, e Macron interrompeu o discurso até que a situação fosse resolvida. O episódio gerou uma quebra de protocolo diplomático, o que é raro em cerimônias desse nível.
Após o ocorrido, o presidente francês retomou o pronunciamento de forma tranquila, sem demonstrar irritação. Ele manteve o tom cordial e seguiu falando sobre a importância da cooperação entre os países e do fortalecimento das relações culturais. O governador Jerônimo, por sua vez, foi criticado por ter se manifestado no momento inapropriado, ainda que sua reivindicação fosse considerada legítima.
A cena viralizou rapidamente nas redes sociais. Muitos internautas viram a atitude do governador como um gesto impulsivo que manchou a solenidade do evento. Outros defenderam sua postura, dizendo que ele apenas exigiu algo básico — o direito de todos compreenderem o que estava sendo dito. A polêmica dividiu opiniões e se espalhou entre políticos, jornalistas e cidadãos comuns.
Do ponto de vista diplomático, a interrupção foi considerada uma falha de etiqueta. Em eventos oficiais com chefes de Estado, qualquer intervenção deve ocorrer por vias protocolares, e jamais durante o discurso de uma autoridade estrangeira. Analistas afirmaram que o caso expôs uma falha de organização e comunicação entre os responsáveis pela logística do festival.
O evento tinha o objetivo de promover intercâmbios culturais e econômicos entre o Brasil, a França e países africanos de língua portuguesa. A escolha da Bahia, por sua herança afro-brasileira, foi vista como simbólica. No entanto, a polêmica acabou desviando a atenção do propósito original e ofuscou parte do conteúdo do discurso de Macron, que falava sobre cooperação, sustentabilidade e inovação social.
Mesmo com o desconforto, o governo baiano divulgou nota minimizando o episódio e destacando que o objetivo do governador foi garantir inclusão linguística no evento. Já a embaixada francesa preferiu não comentar o caso. O episódio mostra como um detalhe técnico — a falta de tradução — pode se transformar em um problema diplomático, gerando repercussão nacional e internacional.
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