VÍDEO: FILMAGEM EXCLUSIVA REVELA COMO COMEÇOU INCÊNDIO NA COP30



 Uma filmagem obtida por participantes da COP30 em Belém mostra os momentos em que tudo começou: as chamas surgiram dentro de um dos estandes da Zona Azul, precisamente no pavilhão da Comunidade da África Oriental. Nas imagens, é possível ver um clarão que cresce rapidamente, seguido por uma grande nuvem de fumaça, enquanto algumas pessoas próximas tentam usar extintores para controlar o fogo.


Segundo relatos de quem presenciou, o incêndio teve origem num curto-circuito ou defeito elétrico: cabos começaram a faíscar e emitir ruídos estranhos, e há suspeitas de que o foco inicial tenha sido um equipamento eletrônico, possivelmente um forno de micro-ondas. A partir desse ponto, as labaredas subiram com rapidez e se espalharam por divisórias leves do pavilhão, construídas em materiais que facilitaram a propagação.


Nesse momento, a confusão virou pânico. Quem estava próximo das chamas entrou em desespero, gritou por ajuda, e começou a se afastar com urgência. A fumaça tomou conta do ambiente em questão de segundos e um grupo de delegados, representantes de países africanos e visitantes que participavam das negociações se apressou para sair da área. A correria virou desorganização: alguns deixaram seus pertences para trás, outros tentaram voltar para buscar algo, até que seguranças e bombeiros orientaram a evacuação.


Imediatamente, as equipes de socorro entraram em cena para controlar a situação. O Corpo de Bombeiros local foi alertado e agiu rápido para isolar a área afetada. Enquanto isso, medidas de segurança foram adotadas para manter as pessoas afastadas do foco do fogo. Delegados foram conduzidos para saídas de emergência, e parte da estrutura foi bloqueada até que os bombeiros pudessem confirmar que o local estava seguro novamente.


Enquanto as chamas cresciam, a eletricidade de parte do pavilhão foi cortada para evitar novos curtos e evitar riscos maiores. Os organizadores da COP30 decidiram interromper temporariamente as negociações naquela área — as salas de reuniões localizadas ao redor da Zona Azul ficaram vazias até que fosse feita uma checagem completa das instalações.


Mesmo com o susto, o fogo foi controlado em poucos minutos segundo cálculo das equipes de emergência. Mas o impacto simbólico foi enorme: a Zona Azul é o coração diplomático da conferência, onde os acordos climáticos são discutidos, e ver o local invadido pelas chamas gerou apreensão entre os delegados. A crise não comprometeu apenas a segurança física, mas também a credibilidade do evento, especialmente em um momento tão decisivo para as negociações.


Após a extinção das chamas, técnicos e bombeiros começaram a avaliar os estragos: havia marcas de queimado nas lonas internas, verificação de cabos derretidos, e pontos onde o fogo se propagou com mais intensidade. A equipe da COP30 então isolou a área para que os reparos e inspeções pudessem ser feitos com segurança.


Para muitos delegados, aqueles minutos mostrados no vídeo foram um sinal claro de falhas estruturais. Alguns afirmam que a montagem da Zona Azul, feita rapidamente para receber a conferência, pode não ter seguido todos os protocolos de segurança adequados para instalações temporárias. Outros alertam para o risco de usar materiais baratos ou inadequados para construções provisórias que abrigam pessoas importantes.


Este episódio, capturado em vídeo, vai provavelmente entrar para o debate sobre a organização da COP30: além das negociações ambientais, agora pesa a responsabilidade de garantir infraestrutura segura para delegações de todo o mundo. A investigação sobre a causa do fogo deve continuar, para que se entenda exatamente o que falhou e se medidas corretivas precisam ser tomadas — não apenas agora, mas para futuros encontros.

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