A família do ex-presidente reagiu com força após a decisão que levou Jair Bolsonaro à prisão, demonstrando indignação e classificando a medida como um ato de perseguição. Os filhos do ex-chefe do Executivo foram os primeiros a se manifestar, afirmando que a determinação judicial ultrapassa os limites do bom senso e representa uma interferência nociva no cenário político. Para eles, a decisão não tem caráter técnico, mas sim motivação pessoal, e teria como objetivo enfraquecer Bolsonaro e todo o grupo que o apoia.
Flávio Bolsonaro, senador, disse que a atitude do ministro responsável pelo caso demonstra abuso de autoridade e falta de equilíbrio. Ele argumentou que o pai sempre esteve à disposição da Justiça e que a prisão preventiva seria exagerada, causando impacto direto não só na família, mas em milhões de pessoas que veem no ex-presidente uma liderança. O parlamentar reforçou que a situação é tratada dentro de casa com preocupação e revolta, já que eles entendem que o processo deveria estar sendo conduzido de forma mais transparente e imparcial.
Michelle Bolsonaro também se pronunciou, ressaltando que seu marido se tornou símbolo de uma parcela da população que sente não ter voz dentro do sistema. Segundo ela, as medidas impostas ao ex-presidente pretendem calar essa representatividade. A ex-primeira-dama afirmou que a família está unida e que manterá firme a defesa de Bolsonaro, reforçando que nada apagará a força que ele adquiriu ao longo dos últimos anos.
Eduardo Bolsonaro adotou um tom ainda mais duro, dizendo que a prisão do pai não pode ser vista como apenas uma ação judicial. Ele alegou que existe uma tentativa de desmoralização pública e até de risco físico, um ataque coordenado que, na visão dele, busca eliminar Bolsonaro como figura política. Eduardo destacou que continuará denunciando o caso nacional e internacionalmente, mobilizando aliados e insistindo na ideia de que há um esforço para destruir o legado do ex-presidente.
Outros aliados próximos também expressaram apreensão quanto ao estado emocional de Bolsonaro, afirmando que ele enfrenta momentos de oscilação entre preocupação e indignação. Para eles, a pressão constante de decisões judiciais, investigações e restrições alimenta um clima de tensão que já se arrasta há muito tempo. Alguns afirmam que a prisão apenas intensifica um cenário que consideram injusto e desproporcional.
A narrativa adotada pela família é clara: o episódio seria mais um capítulo de um embate político maior, onde a Justiça estaria sendo usada como ferramenta de pressão. Os Bolsonaro afirmam que vão continuar enfrentando o processo, expondo o que consideram falhas e exageros, e reforçam que não pretendem recuar. Para eles, a situação ultrapassa a esfera jurídica e atinge diretamente a democracia, já que, segundo alegam, um líder eleito e ainda influente estaria sendo alvo de interferência com fins políticos.
Assim, a família transforma a reação em uma estratégia de resistência, posicionando-se como vítimas de perseguição e fortalecendo a imagem de Bolsonaro como alguém que segue sendo atacado por representar um grupo significativo da sociedade. O discurso é firme, emocional e voltado a manter o apoio mobilizado enquanto o caso segue avançando.
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