VÍDEO: EXTREMISTAS ENTRAM EM CONFRONTO COM SEGURANÇAS NA COP30


Durante a realização da COP30, em Belém do Pará, um confronto entre manifestantes e equipes de segurança chamou atenção e gerou grande repercussão. O episódio ocorreu na noite de 11 de novembro de 2025, quando um grupo de ativistas e indígenas tentou ultrapassar as barreiras de acesso ao espaço reservado para delegações oficiais do evento. A ação, que começou como um protesto pacífico, rapidamente se transformou em tumulto após a tentativa de invasão da chamada “zona azul”, área controlada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e com acesso restrito.


Os manifestantes levavam cartazes e faixas com mensagens em defesa da Amazônia e dos direitos dos povos originários, denunciando o avanço do agronegócio, da mineração e da exploração de petróleo em terras indígenas. Muitos gritavam palavras de ordem e exigiam mais espaço de participação nas decisões tomadas dentro da conferência. Segundo testemunhas, parte do grupo tentou forçar a passagem pelos portões principais, o que levou à reação imediata dos seguranças que faziam o controle do local.


Houve empurrões, gritos e uso de barreiras improvisadas pelos agentes para impedir a entrada dos manifestantes. Alguns seguranças acabaram feridos levemente durante o confronto, e pequenos danos foram registrados na estrutura do evento. Apesar do clima tenso, a situação foi controlada em poucos minutos, e não houve feridos graves nem prisões. As autoridades brasileiras e representantes da ONU reforçaram o policiamento e ampliaram as medidas de segurança nos acessos à área restrita.


O movimento de protesto teve como principal motivação a insatisfação com o tratamento dado às pautas ambientais e sociais dentro das negociações da COP30. Muitos ativistas alegam que as discussões são dominadas por líderes políticos e representantes de grandes empresas, enquanto as comunidades mais afetadas pelas mudanças climáticas continuam sendo deixadas de lado. Para eles, a realização da conferência na Amazônia deveria simbolizar um espaço de escuta e protagonismo dos povos locais, mas isso não estaria acontecendo.


Representantes indígenas afirmaram que não se trata de vandalismo, mas de um grito por visibilidade. Eles cobraram compromissos concretos contra o desmatamento e o avanço de projetos econômicos que ameaçam suas terras e modos de vida. O episódio, embora lamentável, acabou chamando a atenção da imprensa internacional para as demandas dessas comunidades, que buscam ser reconhecidas como parte essencial do debate climático global.


Após o incidente, o comitê organizador da COP30 divulgou nota dizendo que o direito à manifestação é legítimo, mas precisa ser exercido de forma pacífica e respeitando as normas de segurança do evento. O comunicado também destacou que serão criados espaços de diálogo para ouvir representantes dos movimentos sociais e evitar novos confrontos. O governo do Pará informou que vai investigar as circunstâncias do episódio e reforçar as medidas de prevenção.


Mesmo sem interrupção das atividades principais da conferência, o confronto trouxe à tona a tensão que existe entre o discurso político e a realidade vivida por quem mora nas regiões mais afetadas pelo desmatamento. O episódio revelou, de forma simbólica, que a luta por justiça ambiental vai além das negociações diplomáticas — ela acontece também nas ruas, nas florestas e, agora, nas portas dos grandes eventos internacionais.


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