O ex-deputado federal e ex-ministro Aldo Rebelo, de 69 anos, causou polêmica ao fazer uma dura crítica à política ambiental conduzida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Rebelo, que já integrou a base do próprio petista e ocupou cargos importantes em gestões anteriores, afirmou que o Ministério do Meio Ambiente, atualmente sob o comando de Marina Silva, estaria sendo controlado por organizações não governamentais com interesses estrangeiros. Segundo ele, essas entidades atuam em desacordo com as necessidades reais do Brasil, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento econômico e à soberania nacional.
Aldo Rebelo acusou o governo de agir com contradição e hipocrisia ao defender, por um lado, a exploração de petróleo na Margem Equatorial, enquanto permite que órgãos como o Ibama e o próprio Ministério do Meio Ambiente dificultem a execução desses projetos. Para o ex-ministro, o discurso de Lula é incoerente, já que o presidente tenta se posicionar a favor do crescimento econômico e da geração de empregos, mas, na prática, dá liberdade a uma estrutura que trava iniciativas estratégicas para o país.
De acordo com Rebelo, o problema não está apenas na questão ambiental, mas também na influência política e ideológica que as ONGs exercem dentro do governo. Ele afirmou que essas organizações acabam ditando as regras da agenda ambiental brasileira, impondo uma visão estrangeira que desconsidera a realidade nacional. Em sua avaliação, o Brasil está se tornando refém de interesses internacionais que buscam impedir o país de explorar seus próprios recursos naturais, mantendo-o em uma posição de dependência econômica.
O ex-ministro lembrou que a Margem Equatorial, região com grande potencial petrolífero, poderia gerar milhares de empregos e fortalecer a economia, especialmente nas áreas mais carentes do Norte e Nordeste. Rebelo defendeu que a exploração de petróleo deve ser feita com responsabilidade ambiental, mas sem submissão a grupos que, segundo ele, não representam o povo brasileiro. Ele ainda destacou que países desenvolvidos continuam explorando petróleo e carvão em larga escala, enquanto tentam impor restrições mais severas às nações emergentes.
A crítica de Aldo Rebelo repercutiu entre aliados e opositores do governo. Parte da base governista tentou minimizar as declarações, argumentando que o ex-ministro estaria tentando se projetar politicamente. Já opositores de Lula aproveitaram o episódio para reforçar o argumento de que a atual gestão é marcada por divisões internas e discursos contraditórios.
Aldo Rebelo tem histórico de defesa do desenvolvimento nacional e da soberania brasileira. Durante sua trajetória política, ocupou os cargos de ministro da Ciência e Tecnologia, do Esporte e da Defesa, além de ter presidido a Câmara dos Deputados. Conhecido por seu perfil nacionalista, ele sempre defendeu que o país deve equilibrar a preservação ambiental com o progresso econômico e social.
As declarações dele reacendem o debate sobre a relação entre o governo Lula e a ministra Marina Silva, que tem visão ambiental mais rigorosa. A tensão entre o desejo de explorar recursos naturais e a necessidade de preservar o meio ambiente tem sido um dos pontos de maior conflito dentro da atual administração. Enquanto Lula tenta se equilibrar entre os interesses econômicos e a pressão de ambientalistas, figuras como Rebelo apontam que o governo estaria, na prática, enfraquecendo a própria soberania nacional.
O episódio evidencia mais uma fissura dentro do campo político que sustenta o presidente e levanta questionamentos sobre o futuro da política ambiental brasileira, que parece dividida entre a defesa da natureza e o direito do país de crescer e se desenvolver.
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