O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, precisou interromper suas operações por quase uma hora após um vazamento de óleo ser identificado na pista principal. O problema surgiu logo no início da manhã, no momento de maior movimento, e forçou a administração do terminal a suspender pousos e decolagens para evitar qualquer risco às aeronaves. A decisão impactou dezenas de passageiros e provocou atrasos em cascata.
Tudo começou quando equipes de monitoramento perceberam uma mancha extensa de óleo em um trecho da pista. Como esse tipo de substância deixa o solo escorregadio e compromete a frenagem dos aviões, o protocolo de segurança exige paralisação imediata até que a área seja limpa. Técnicos foram acionados rapidamente e se deslocaram em veículos especiais para conter a situação.
A limpeza precisou ser feita com produtos específicos e equipamentos próprios, já que a pista não pode ficar com nenhum resquício de óleo. Durante esse período, nenhum avião pôde pousar ou decolar. Alguns voos foram cancelados, enquanto outros tiveram que ser desviados para aeroportos próximos, como Guarulhos e Viracopos. Passageiros que já estavam em aeronaves prontas para sair precisaram aguardar dentro dos aviões até que a pista fosse liberada novamente.
A administração informou que, embora o incidente tenha causado transtornos, a reação das equipes foi rápida e eficiente. A pista só foi liberada após inspeções rigorosas garantirem total segurança. Assim que os técnicos confirmaram que não havia mais risco para os aviões, a torre autorizou a retomada gradual das operações.
Mesmo depois de reabrir, o fluxo de pousos e decolagens demorou um pouco para se normalizar. Isso porque Congonhas opera com alta frequência de movimentação, e qualquer interrupção, mesmo que curta, gera acúmulo de aeronaves aguardando autorização. Alguns passageiros relataram frustração com atrasos, principalmente aqueles com compromissos marcados para a manhã.
Ainda não há informação definitiva sobre o que causou o derramamento de óleo. A suspeita inicial é de que algum veículo utilizado em serviços de solo, como caminhões de abastecimento ou carros de manutenção, tenha apresentado falha mecânica. Uma investigação interna foi aberta para identificar a origem do vazamento e responsabilizar os envolvidos, caso seja confirmado erro operacional.
O episódio reacende a discussão sobre a necessidade de fiscalização constante e manutenção preventiva rígida em aeroportos. Substâncias como óleo representam alto risco e podem causar acidentes sérios se não forem detectadas imediatamente. Por isso, os sistemas de monitoramento precisam estar sempre funcionando com precisão.
Apesar do transtorno, nenhum dano foi registrado. Não houve acidentes, feridos nem incidentes durante o período em que a pista permaneceu fechada. A administração reforçou que todas as medidas adotadas priorizaram a segurança dos passageiros, tripulações e funcionários.
Com a volta completa das operações, o aeroporto continuou monitorando a pista ao longo do dia para evitar que qualquer vestígio do vazamento voltasse a comprometer o tráfego aéreo. O caso serviu como alerta para revisão de protocolos e reforço nos procedimentos preventivos dentro de um dos aeroportos mais movimentados do país.
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