VÍDEO: DEPUTADOS DE ESQUERDA E DIREITA BATEM BOCA NA CÂMARA SOBRE MEGAOPERAÇÃO NO RJ


Deputados de diferentes partidos trocaram fortes acusações na Câmara dos Deputados durante uma sessão marcada por tensão e gritos, após a megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. A operação, voltada contra o Comando Vermelho, deixou dezenas de mortos e reacendeu o debate sobre o uso da força policial e o papel dos governos estadual e federal no combate ao crime organizado.


Parlamentares de esquerda afirmaram que a ação foi uma verdadeira tragédia e acusaram o governador do Rio de transformar as favelas em campos de guerra. Para eles, a operação foi marcada por falta de planejamento, abuso de poder e desprezo pela vida dos moradores. Deputados como Talíria Petrone e Lindbergh Farias disseram que o Estado está repetindo uma política de segurança falida, baseada apenas na repressão e na morte. Também criticaram o governo estadual por não investir o suficiente em inteligência e em políticas sociais, apesar dos recursos federais recebidos.


Do outro lado, deputados da direita defenderam a atuação das forças de segurança e afirmaram que a polícia apenas reagiu à violência imposta por traficantes fortemente armados. Segundo eles, as críticas da esquerda ignoram a realidade das comunidades dominadas pelo crime. O deputado Rodrigo Valadares elogiou a ação e disse que “bandido armado precisa ser enfrentado com firmeza”. Já o Delegado Caveira argumentou que os policiais colocam suas vidas em risco e que é injusto tratá-los como culpados por mortes em confronto.


O clima na Câmara piorou quando integrantes do PSOL e do PL começaram a discutir durante uma audiência da Comissão de Segurança Pública. O presidente da comissão encerrou a sessão depois que o deputado Pastor Henrique Vieira chamou o presidente de “covarde”, gerando bate-boca generalizado e ofensas cruzadas. A discussão acabou levando o assunto ao plenário, onde mais parlamentares se envolveram na troca de acusações.


Enquanto a esquerda denunciava o que chamou de “chacina”, a base governista fluminense defendia que a operação foi um sucesso no enfrentamento ao tráfico. O governo estadual afirmou que a polícia agiu dentro da lei e que as mortes ocorreram em legítima defesa. Já o governo federal negou omissão e garantiu ter atendido todos os pedidos de apoio feitos pelo estado.


Entre os mortos estão também quatro agentes de segurança, o que reforçou o discurso dos que apoiam a operação. Para eles, a violência do tráfico exige respostas duras e coordenadas. Por outro lado, os críticos sustentam que a escalada de mortes mostra a falência de uma política baseada na força bruta e não na inteligência policial.


O episódio expôs mais uma vez a divisão entre esquerda e direita na forma de lidar com a criminalidade. De um lado, a defesa da vida e dos direitos humanos; do outro, o argumento da necessidade de combate firme ao crime. A sessão terminou sem consenso, mas com a certeza de que o tema continuará dominando as discussões sobre segurança pública no país.



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