Um vulcão no sul do Japão voltou a entrar em atividade e lançou uma extensa coluna de cinzas na madrugada, alcançando aproximadamente 4,4 quilômetros de altura. O episódio ocorreu no Sakurajima, um dos vulcões mais monitorados e conhecidos do país, localizado na ilha de Kyushu. A erupção chamou a atenção pela força das explosões e pela quantidade de material expelido, obrigando autoridades a reforçar alertas e interromper parte das operações aéreas na região.
De acordo com o órgão meteorológico japonês, o vulcão registrou três erupções em um intervalo relativamente curto. A primeira aconteceu por volta da 1h da manhã, seguida por outra cerca de 2h30 e uma terceira quase no fim da manhã. Nos três momentos, a emissão de cinzas foi intensa, formando uma nuvem densa que rapidamente se espalhou pelos céus próximos.
Com o avanço das cinzas, o aeroporto de Kagoshima precisou suspender vários voos. O material vulcânico dificulta a visibilidade e pode danificar motores de aeronaves, o que levou as companhias a cancelar mais de 30 operações no dia, afetando passageiros e alterando a rotina de viagens na região. A administração do aeroporto informou que só retomaria os voos quando houvesse segurança total para pousos e decolagens.
As cidades próximas também foram alertadas sobre a possibilidade de queda de cinzas. A direção dos ventos favorecia que o material se deslocasse para áreas habitadas, como Kagoshima e partes da província de Miyazaki. A população recebeu orientações para evitar exposição prolongada ao ar livre, proteger olhos e vias respiratórias e cobrir reservatórios de água.
Apesar do impacto nas operações aéreas e do incômodo causado pelas cinzas, não há registro de feridos ou danos estruturais até o momento. As autoridades reforçam, porém, que novas explosões podem ocorrer, já que o Sakurajima é conhecido por manter atividade constante. Ele é considerado um dos vulcões mais ativos do Japão e, por isso, seu comportamento é acompanhado permanentemente por especialistas.
A erupção atual chamou atenção porque o vulcão não lançava cinzas a uma altura superior a 4 quilômetros havia mais de um ano. Mesmo sendo um fenômeno esperado em um país com forte atividade geológica, cada evento exige respostas rápidas para minimizar riscos. Por isso, equipes de emergência continuam de prontidão e o monitoramento segue em alerta elevado.
A região onde o Sakurajima está localizado convive há décadas com a presença do vulcão. Moradores já estão acostumados a pequenas erupções e quedas de cinza, mas episódios mais fortes, como este, sempre reforçam a vulnerabilidade natural do arquipélago japonês, que enfrenta não apenas atividade vulcânica, mas também terremotos e tempestades frequentes.
A expectativa agora é de que as cinzas se dissipem com o passar das horas e que o aeroporto consiga retomar sua operação normal. Enquanto isso, o país segue atento ao comportamento do vulcão, avaliando se a atividade tende a diminuir ou se novas explosões podem ocorrer.
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