A reunião da CPMI do INSS acabou virando um confronto aberto após a senadora Soraya Thronicke ser atacada verbalmente por Marcel van Hattem. O estopim foi o momento em que Soraya passou do tempo de fala, insistindo em continuar sua exposição. Van Hattem perdeu a paciência, interrompeu a senadora e disparou que ela “só defende vagabundo”. A frase cortou o clima da sessão e provocou um bate-boca imediato.
O deputado argumentou que a comissão não pode perder tempo com discursos que, segundo ele, fogem do objetivo central: investigar fraudes e descontos irregulares no INSS. Na visão dele, Soraya estaria tentando proteger pessoas envolvidas no esquema, ou ao menos aliviar a responsabilidade de quem poderia ser investigado. Essa acusação deixou explícito o desgaste entre os dois, que já vinham trocando farpas em outras sessões.
Soraya reagiu na hora. A senadora rebateu afirmando que não apoia criminosos e que estava apenas tentando apresentar pontos que considera fundamentais para o andamento da investigação. Mesmo contrariada, ela respondeu com ironia, fazendo questão de mostrar que não aceitou a acusação e de sinalizar que o ataque tinha mais caráter político do que técnico.
O clima esquentou tanto que o presidente da CPMI precisou intervir repetidamente. Ele pediu calma, tentou restabelecer a ordem e reforçou que a sessão deveria continuar seguindo as regras. Apesar disso, a troca de acusações já tinha mobilizado a atenção da sala e desviado completamente o foco das perguntas e depoimentos.
O momento se espalhou rapidamente pela internet. Vídeos do confronto circularam, mostrando Soraya surpresa e Van Hattem exaltado. Internautas dividiram opiniões: alguns afirmaram que o deputado passou dos limites, outros disseram que a reação dele foi resultado da frustração com o rumo da sessão. O debate nas redes mostrou que o caso ultrapassou o ambiente da comissão e virou tema político nacional.
Esse tipo de incidente evidencia o quanto a CPMI está rachada internamente. A investigação, que deveria avançar sobre denúncias de prejuízos causados a aposentados e pensionistas, tem sido marcada por disputas pessoais e embates ideológicos. A tensão entre membros da comissão se tornou tão forte que, muitas vezes, as discussões técnicas acabam perdendo espaço para provocações e ataques.
Com isso, o trabalho da CPMI fica prejudicado. O objetivo de esclarecer irregularidades e buscar soluções concretas acaba ofuscado pelos conflitos. O caso entre Soraya e Van Hattem se tornou mais um episódio que mostra como a comissão está distante de manter uma linha de investigação estável e focada.
No fim, a cena reforça a percepção de que a politização excessiva está atrapalhando o desempenho da CPMI. Enquanto os parlamentares se enfrentam, as respostas esperadas pela população seguem pendentes, e o debate sobre o INSS continua preso a disputas internas que pouco contribuem para resolver o problema real.
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