A Polícia Civil divulgou novos áudios interceptados durante uma investigação sobre integrantes do Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas do país. As gravações revelam conversas entre líderes e membros do grupo que tratam de ordens para ataques, cobranças de dívidas e disputas por domínio de áreas de tráfico. O conteúdo reforça a estrutura hierárquica e o alto nível de organização da facção, que segue atuando de forma coordenada mesmo com vários de seus chefes presos.
Nos áudios, é possível ouvir criminosos discutindo estratégias para manter o controle sobre comunidades, além de planejarem retaliações contra grupos rivais e contra agentes de segurança. Em alguns trechos, os interlocutores falam sobre a movimentação de armas e drogas, além da arrecadação de dinheiro obtido através de “taxas” cobradas de comerciantes locais e de outros traficantes que atuam sob a autorização da facção. As conversas também indicam a existência de uma rede de comunicação interna que funciona como uma espécie de “comando paralelo”, permitindo que ordens de presidiários cheguem rapidamente às ruas.
Segundo as investigações, os áudios foram obtidos durante uma operação que monitorava trocas de mensagens por aplicativos criptografados. O material ajudou a polícia a identificar novos integrantes e líderes regionais que atuam em diferentes estados, mostrando que a facção mantém ramificações em várias partes do país. As autoridades afirmam que o Comando Vermelho usa uma linguagem própria e códigos específicos para dificultar a compreensão das conversas por agentes de segurança.
Os investigadores também descobriram que os criminosos mantêm uma rotina de “reuniões” virtuais para discutir decisões estratégicas. Nessas conversas, líderes determinam punições, definem rotas de transporte de drogas e controlam o fluxo financeiro da organização. A apuração mostra ainda que o grupo tem buscado expandir sua atuação para o interior, especialmente em regiões próximas a fronteiras, onde o tráfico de armas e entorpecentes é mais intenso.
A divulgação dos áudios faz parte de uma ofensiva das forças de segurança para desmantelar o comando da facção. Operações recentes já resultaram em dezenas de prisões e na apreensão de fuzis, munições e grandes quantidades de drogas. De acordo com as autoridades, o objetivo é enfraquecer a comunicação entre os membros e impedir que presos continuem exercendo poder sobre o crime organizado nas ruas.
Os investigadores destacaram ainda que as gravações demonstram como o Comando Vermelho tenta manter uma imagem de “organização” entre seus integrantes, com regras internas, hierarquia e até uma espécie de código de conduta. Apesar disso, os áudios também mostram momentos de tensão e desconfiança entre membros, revelando disputas internas por poder e controle de territórios lucrativos.
O conteúdo das interceptações será usado como prova em novos inquéritos e pode ampliar o número de mandados de prisão contra os envolvidos. A polícia reforçou que o combate ao crime organizado continua sendo prioridade e que novas ações estão previstas para os próximos meses. A revelação dos áudios expôs mais uma vez o alcance da facção e a complexidade de seu funcionamento, evidenciando o desafio das autoridades em conter a influência de grupos criminosos que continuam operando mesmo dentro do sistema prisional.
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