O serviço de inteligência de Israel identificou uma estrutura do Hamas funcionando discretamente em vários países europeus. Essa investigação revelou que integrantes do grupo mantinham depósitos de armas, conexões diretas com comandantes do Oriente Médio e células preparadas para executar ações caso recebessem ordem. As descobertas levaram forças de segurança europeias a agir em conjunto com o Mossad para impedir possíveis ataques e desmontar a rede criada pelo movimento.
As apurações mostraram que o Hamas vinha organizando pontos estratégicos fora da Faixa de Gaza para garantir operações de longo alcance. Em alguns países, especialmente na Áustria, autoridades localizaram locais usados para guardar pistolas, explosivos e outros equipamentos. Esses materiais estavam ocultos e prontos para serem usados por membros do grupo que circulavam pela Europa sem despertar suspeitas. A presença desses arsenais chamou a atenção porque indicava planejamento e estrutura, não apenas ações isoladas.
Durante as operações, diversos suspeitos foram detidos e interrogados. Entre eles, figuras apontadas como responsáveis pela ligação entre a liderança do Hamas fora de Gaza e os núcleos localizados em solo europeu. Um dos nomes que surgiu nas investigações é o de um militante com parentesco direto com membros da alta cúpula do grupo, o que reforçou a ideia de que a rede clandestina recebia orientação formal e não era fruto de células independentes.
Outro ponto levantado pelos investigadores é que parte dessas atividades clandestinas teria apoio logístico vindo de países que mantêm algum tipo de relação com o Hamas. Rotas internacionais, especialmente através da Turquia, teriam servido como caminho para movimentação de agentes, recursos e orientações. Isso ampliou o alerta para um possível esforço global do movimento de expandir sua presença e criar alternativas operacionais fora do Oriente Médio.
Após os ataques de 7 de outubro, o Hamas teria intensificado sua tentativa de formar bases fora da região de conflito, buscando garantir capacidade de ação mesmo diante da pressão militar de Israel. Com isso, a Europa acabou se tornando um território de interesse estratégico, permitindo que o grupo mantivesse células capazes de atacar alvos judaicos ou israelenses caso fosse determinado.
As descobertas geraram forte preocupação entre autoridades europeias, que agora veem a necessidade de reforçar sua vigilância interna e aprofundar a troca de informações com Israel. Governos do continente passaram a tratar o Hamas também como uma ameaça direta à sua segurança nacional, já que as investigações indicaram que essas células estavam muito mais estruturadas do que se imaginava.
Com o avanço da operação, a cooperação entre o Mossad e serviços de segurança europeus foi ampliada. Várias linhas de investigação seguem abertas para identificar não só os envolvidos diretamente, mas também os financiadores, apoiadores e intermediários que facilitaram a formação dessa rede. O objetivo agora é eliminar qualquer ponto de apoio que o Hamas tenha construído na Europa e impedir que novas células sejam formadas.
O recado dado pelos serviços de inteligência é que o Hamas tenta expandir sua atuação para além de Gaza, e essa movimentação exige monitoramento constante. A prioridade das autoridades é impedir que o grupo consiga transformar o continente em um novo palco para suas ações.
VEJA TAMBÉM:
Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.
Aviso: garanta acesso ao nosso conteúdo clicando AQUI, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).
Comentários
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.