Durante uma sessão da CPMI do INSS, o senador Sergio Moro demonstrou forte insatisfação com o silêncio de um depoente chamado a prestar esclarecimentos sobre possíveis irregularidades no órgão. O parlamentar, conhecido por seu histórico de combate à corrupção, cobrou respostas diretas e criticou a postura do investigado, que preferiu permanecer em silêncio diante das perguntas da comissão. O episódio gerou tensão e reacendeu o debate sobre o uso do direito ao silêncio em investigações públicas.
Moro afirmou que o comportamento do depoente levanta suspeitas e compromete a transparência do processo. Segundo ele, quem não tem nada a esconder deveria colaborar com as apurações para esclarecer os fatos e contribuir com o trabalho da CPMI. O senador também destacou que o silêncio, embora seja um direito constitucional, não pode ser utilizado como escudo para proteger possíveis práticas ilícitas, principalmente quando envolve o uso de recursos públicos destinados à Previdência Social.
A sessão ficou marcada por momentos de confronto. Enquanto alguns parlamentares defendiam o direito do depoente de não responder, outros seguiram a linha de Moro, exigindo explicações e transparência. O senador insistiu que o país precisa de responsabilidade e respeito com o dinheiro do contribuinte, ressaltando que a corrupção em áreas como o INSS afeta diretamente milhões de brasileiros que dependem do sistema para sobreviver.
Durante sua fala, Moro também fez questão de lembrar que o combate à corrupção não é uma pauta de partido, mas de princípio. Ele enfatizou que, como ex-juiz da Operação Lava Jato, tem experiência suficiente para reconhecer quando alguém tenta evitar a verdade e que o silêncio do depoente indica que há algo a ser escondido. “A sociedade brasileira quer respostas, não omissão”, afirmou o senador, em tom firme.
Outros membros da CPMI tentaram acalmar o ambiente e manter o andamento da sessão. Alguns defenderam que o direito ao silêncio deve ser preservado, lembrando que a Constituição garante essa proteção para evitar autoincriminação. Mesmo assim, a postura de Moro ganhou apoio entre parlamentares da oposição, que enxergam no episódio uma demonstração de coragem e comprometimento com a fiscalização pública.
A audiência terminou sem avanços concretos nas investigações, mas o embate entre Moro e o depoente repercutiu fortemente nos corredores do Congresso e nas redes sociais. Internautas elogiaram a firmeza do senador, dizendo que ele representa uma voz que exige ética e responsabilidade dentro da política nacional. Por outro lado, críticos apontaram que a reação de Moro foi excessiva e poderia ser interpretada como uma tentativa de constrangimento.
Apesar das divergências, o episódio reforçou o protagonismo de Sergio Moro nas discussões sobre moralidade e combate à corrupção. Ele afirmou que continuará participando ativamente da CPMI e cobrando resultados, pois, segundo ele, a população brasileira está cansada de escândalos e impunidade. A sessão serviu para mostrar que, mesmo fora do Judiciário, o ex-magistrado mantém a postura firme e o discurso de integridade que o tornaram uma das figuras mais conhecidas da política recente no país.
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