Uma cadela farejadora da Polícia Militar, chamada Ravena, desvendou um transporte de drogas bastante ousado dentro de um ônibus. Durante uma operação na Rodovia Raposo Tavares, em Presidente Prudente (SP), agentes do 8º Batalhão de Ações Especiais (Baep) abordaram um coletivo que vinha de Corumbá (MS) com destino à capital paulista, e um dos cães da equipe sinalizou para uma mulher passageira, levantando suspitas.
A passageira, uma mulher boliviana de 30 anos, acabou presa quando os policiais descobriram cerca de 2,21 kg de pasta base de cocaína presa ao corpo dela com faixas. A abordagem não se deu apenas por sorte: Ravena, a cadela, foi essencial para localizar a droga escondida de forma sofisticada, dentro da própria roupa íntima ou faixa corporal, algo que não seria fácil de detectar sem um farejador treinado.
Ao ser questionada, a mulher confessou que carregava seis pacotes de droga e informou que receberia R$ 1.000 para fazer o transporte até São Paulo. Além da pasta base, os policiais apreenderam dois celulares e uma quantia em dinheiro: R$ 71,50 e 611,60 bolivianos. A operação deixou claro que ela não era apenas uma passageira comum, mas parte de uma rota de tráfico interestadual.
Depois da prisão, a mulher foi conduzida para a delegacia de Presidente Prudente, onde o caso foi registrado como tráfico de drogas. A autoridade policial responsável já pediu que o flagrante seja convertido em prisão preventiva, dado o volume da substância e a forma como estava sendo transportada — evidências que sugerem envolvimento em crime organizado.
O episódio chama a atenção para a importância do trabalho de cães farejadores na polícia. Sem Ravena, a substância provavelmente passaria despercebida em uma revista comum, e o tráfico poderia seguir seu curso sem interrupções. Esse tipo de operação mostra como as forças de segurança vêm intensificando sua estratégia para conter rotas de transporte de entorpecentes.
Além disso, há um aspecto humano na história da presa: ela disse que faria o transporte por um valor relativamente baixo, o que indica que esses esquemas envolvem pessoas dispostas a arriscar muito por recompensas modestas. Isso evidencia a existência de redes que exploram vulnerabilidades para aliciar “mulas” — pessoas que carregam drogas para traficantes maiores.
Para a polícia, a ação representa uma vitória: não apenas foi evitado que uma grande quantidade de pasta base chegasse ao destino final, mas também foi desarticulado um elo logístico usado por traficantes para movimentar entorpecentes de forma menos visível. A prisão da mulher também pode render mais investigações, por meio das mensagens nos celulares apreendidos ou das conexões que ela possa ter com outras pessoas nas rotas de tráfico.
Do ponto de vista social, o caso levanta reflexões sérias. Ele mostra a complexidade do tráfico de drogas em grandes distâncias e como ele se vale de transporte de passageiros para se disfarçar. Também revela o papel fundamental de equipes especializadas da polícia, que investem em tecnologia (no caso, cães treinados) para identificar estratégias cada vez mais sofisticadas usadas por criminosos.
Em resumo, a ação da cadela Ravena não apenas impediu que mais de 2 kg de cocaína circulassem, mas também levou à prisão de uma pessoa que estava transportando a droga de forma bastante estratégica. A operação é um exemplo claro de como o policiamento especializado continua sendo uma ferramenta essencial no combate ao tráfico interestadual no Brasil.
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