Apoiadores de Jair Bolsonaro se reuniram diante da sede da Polícia Federal, em Brasília, para um momento de oração pelo ex-presidente após sua prisão preventiva. O grupo se organizou de forma espontânea, levando bandeiras, camisetas e cartazes, e formou pequenos círculos de oração. As pessoas ergueram as mãos, cantaram hinos e pediram proteção divina, acreditando que Bolsonaro enfrenta um período de forte pressão e risco.
A manifestação teve um caráter mais religioso do que político, mas muitos presentes afirmaram que o caso não se resume a uma decisão judicial. Para eles, a prisão representa uma tentativa de enfraquecer a influência de Bolsonaro e neutralizar seu papel no cenário nacional. Alguns alegaram que o ex-presidente estaria sendo alvo de um processo injusto, motivado por divergências políticas. A oração, nesse contexto, serviu como forma de demonstrar apoio e expressar indignação.
Apesar da mobilização, o número de participantes não foi grande. Os grupos ficaram espalhados ao redor do prédio, sem formar uma grande multidão. Esse comportamento mais contido pode ter relação com os pedidos feitos por aliados de Bolsonaro, incluindo orientações para que os simpatizantes não se aglomerassem em frente ao prédio da PF. A recomendação era manter a mobilização de forma calma, evitando qualquer situação que pudesse gerar conflito ou interpretação equivocada.
Nas mensagens compartilhadas entre os apoiadores, havia o sentimento de que a fé seria uma maneira de enfrentar o momento difícil. Eles argumentavam que, mesmo com decisões duras vindas das autoridades, a oração continua sendo uma forma legítima de protesto. A ideia de que rezar se tornou motivo de crítica ou de repreensão também circulou entre os presentes, reforçando a percepção de que existe um clima de hostilidade contra qualquer demonstração pública de apoio ao ex-presidente.
Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, também incentivou gestos de solidariedade, pedindo orações e palavras de apoio. Ele afirmou que a situação exigia calma e vigilância, ressaltando que a família estava unida e buscando forças para enfrentar o processo. Esse posicionamento ajudou a fortalecer o tom espiritual da manifestação, afastando discursos mais agressivos e estimulando um ambiente de devoção.
Os manifestantes afirmaram que Bolsonaro simboliza um projeto político que ainda conta com grande apoio popular. Por isso, consideram a oração como uma forma de preservá-lo simbolicamente, mostrando que sua figura continua relevante. Para muitos, a prisão não atinge apenas o ex-presidente, mas toda a parcela da população que se identifica com sua visão de país. Dessa forma, o ato em frente à PF funcionou como um recado de resistência.
Mesmo com números reduzidos, a vigília mostrou que existe disposição entre os seguidores de manter o apoio vivo, ainda que de maneira mais silenciosa. A oração representou um gesto de continuidade, como se fosse um sinal de que, independentemente das decisões judiciais, a base permanece ativa.
No fim, o encontro serviu para marcar presença e reforçar o laço entre Bolsonaro e seus seguidores. Foi um ato simples, mas carregado de simbolismo, misturando devoção religiosa e defesa política. Para os participantes, rezar diante da PF foi uma maneira de demonstrar fidelidade ao ex-presidente e de afirmar que, mesmo em meio à crise, não pretendem deixá-lo sozinho.
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