VÍDEO: PRESIDENTE DO PT NO RJ SURPREENDE E DEFENDE REALIZAÇÃO DA MEGAOPERAÇÃO DA POLÍCIA


O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (PT-RJ), Washington Quaquá, surpreendeu ao se posicionar favoravelmente à recente megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio. Apesar de reconhecer a gravidade da violência e os riscos à população, ele defendeu que a intervenção era necessária para conter a expansão do crime organizado e retomar o controle das áreas dominadas por facções criminosas.


Quaquá explicou que o apoio não significa concordância total com a forma como a operação foi conduzida. Ele ressaltou que houve falhas no planejamento e na coordenação entre os diferentes níveis de governo. Segundo ele, a ação deveria ter sido articulada com as prefeituras da Região Metropolitana, com a Polícia Militar estadual, com as forças federais e até com guardas municipais, garantindo uma operação mais integrada e eficiente. A ausência dessa articulação, segundo o dirigente, aumenta os riscos para moradores e para os próprios agentes de segurança.


O dirigente enfatizou que, embora a operação tenha sido necessária, é essencial que as ações policiais não se tornem uma disputa política. Ele afirmou que politizar intervenções desse tipo ou utilizá-las como bandeira eleitoral prejudica a efetividade do combate ao crime e expõe a população a consequências desnecessárias. Quaquá defendeu que o foco deve ser exclusivamente a proteção da sociedade e a redução da criminalidade nas comunidades.


Apesar de membros do PT e de outras entidades sociais criticarem a operação por seu caráter letal e pelos danos colaterais gerados, Quaquá adotou uma posição de equilíbrio. Ele reconheceu que o número de mortos e os impactos sobre a vida cotidiana nos complexos é preocupante, mas destacou que a ausência de ação poderia permitir que o crime organizado consolidasse ainda mais seu controle sobre as regiões periféricas. Segundo ele, é possível apoiar a necessidade da operação enquanto se exige melhoria no planejamento e na execução.


Quaquá destacou ainda que a megaoperação precisa respeitar direitos humanos e minimizar os impactos sobre moradores, como interrupção de transporte público, fechamento de escolas e risco de bala perdida. Ele defende que futuras operações sejam planejadas de forma integrada, com logística adequada, apoio médico e comunicação clara com a população local. Isso, segundo ele, contribui para legitimar a ação policial e reduzir a percepção de abuso ou arbitrariedade.


O apoio do presidente estadual do PT a uma intervenção policial em larga escala marca uma postura incomum dentro do partido, tradicionalmente crítico de ações policiais consideradas violentas. Essa posição mostra uma tentativa de equilibrar a necessidade de combater o crime organizado com a proteção dos direitos da população e a responsabilidade na execução das operações.


Em síntese, Quaquá defende que a megaoperação é legítima e necessária, mas ressalta que deve ser conduzida com planejamento detalhado, articulação entre esferas de governo e atenção aos impactos sociais. O dirigente enfatiza que o combate ao crime não deve ser politizado, mas sim orientado para a segurança pública e o bem-estar da população. Essa abordagem busca conciliar a urgência da ação policial com a necessidade de execução responsável, garantindo que a intervenção seja efetiva sem comprometer a vida e a rotina dos moradores das comunidades afetadas.



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