VÍDEO: FURACÃO GERA INUNDAÇÕES EM CUBA


 O furacão Melissa atingiu o território cubano provocando chuvas intensas, ventos fortes e rápidas elevações nos níveis de água, o que resultou em inundações significativas em diversas regiões da ilha, especialmente nas áreas costeiras e nas zonas montanhosas do leste do país. O fenômeno exigiu uma resposta rápida das autoridades e mobilizou esforços de emergência para minimizar danos e proteger a população.


Mais de 700 mil pessoas foram retiradas antecipadamente de áreas consideradas de risco e levadas para abrigos temporários, em uma ação coordenada pelo governo cubano. O furacão chegou com força equivalente à categoria 3, trazendo chuvas que, em alguns locais, ultrapassaram 300 milímetros. Estradas e vias de acesso ficaram bloqueadas devido à queda de árvores, deslizamentos de terra e acúmulo de água, isolando algumas comunidades.


As inundações afetaram de forma intensa províncias como Santiago de Cuba, Granma, Holguín, Guantánamo e Las Tunas. O volume elevado de água, aliado ao solo já saturado e à geografia montanhosa, provocou enxurradas que invadiram residências, arrastaram veículos e deixaram moradores ilhados. O sistema elétrico sofreu interrupções em larga escala, prejudicando também as comunicações e dificultando a coordenação de resgates em alguns pontos.


As forças armadas e a defesa civil foram mobilizadas rapidamente para organizar abrigos, estabelecer rotas de evacuação, distribuir suprimentos básicos e monitorar áreas de maior risco. Equipes de limpeza e manutenção iniciaram operações logo após a passagem do furacão, removendo árvores caídas, desobstruindo ruas e restaurando canais de drenagem. Apesar dos danos materiais, a evacuação em massa contribuiu para reduzir significativamente o risco de perdas humanas.


Especialistas em clima apontam que a rápida intensificação de Melissa antes de atingir Cuba está ligada ao aquecimento das águas do mar, que aumenta a energia das tempestades e acelera sua evolução. O país, acostumado a furacões, enfrenta agora desafios ainda maiores devido às mudanças climáticas, exigindo adaptação contínua de sua infraestrutura e aprimoramento dos sistemas de alerta e proteção.


Além dos impactos imediatos, Cuba terá de lidar com prejuízos em setores como agricultura e transporte. Plantas e colheitas em regiões costeiras e de encosta sofreram danos consideráveis, enquanto estradas e linhas de comunicação precisam ser restabelecidas para garantir o abastecimento e o acesso a serviços essenciais. A falta de energia elétrica, água potável e comunicação eficiente representa risco adicional à saúde pública e à normalização da rotina diária da população.


O furacão Melissa evidenciou vulnerabilidades em áreas expostas a eventos extremos e reforçou a necessidade de estratégias preventivas e sistemas de resposta integrados. Embora a evacuação tenha protegido milhares de vidas, os danos materiais e a interrupção de serviços essenciais mostram que os efeitos do fenômeno serão sentidos por semanas, exigindo esforços contínuos de recuperação.


Em resumo, o furacão causou impactos severos em Cuba, com inundações generalizadas, isolamento de comunidades e interrupção de serviços vitais. A ação rápida das autoridades mitigou riscos à vida humana, mas os desafios de reconstrução e adaptação às mudanças climáticas permanecem como prioridade. O evento serve como alerta para a importância de investimentos em infraestrutura resiliente, planejamento de emergência e sistemas de alerta eficazes diante de fenômenos cada vez mais intensos e frequentes.

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